Os Homens Quebrados (XII)

Somos os Homens Quebrados, por vezes, os nossos impulsos místicos concretizam-se no contemplar da lua cheia misturada com a loucura alheia. Olhamo-nos a nós mesmos nos outros como citadinos que somos. Vivemos para os outros nos verem viver e por isso contemos os nossos ímpetos emocionais. Queremos o que os outros querem, mas nem lutamos por isso. Percebemo-lo quando um carro topo de gama atravessa velozmente uma poça de água, enquanto passamos desprotegidos ao pé dela. E é assim. Em desconfortáveis águas seguimos para novas esperanças antigas.

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