Argumento do filme "Paivas Cruzando o Danúbio" (Gosto 1 em filme)

Gosto de me sentar pacificamente nas margens do Danúbio, pensando na vida e, quem sabe, fumando um paiva que me deixe em maior comunhão com esta natureza que tento escutar. Depois de o fumar, lanço-o no Danúbio e vejo-o afastar-se na corrente. Vemo-nos em Budapeste! Costumo gritar-lhes quando os lanço a montante da capital húngara e depois imagino todo o seu percurso nesta água maravilhosa, neste rio que mais parece um mar do centro da Europa. Vejo-o passar em Esztergom e a parar, petrificado de maravilhamento, na mais bela catedral do Danúbio.

Como não tenho dinheiro para os barcos, nadar mentalmente costuma ser o meu meio de transporte preferido neste grande rio Danúbio. A água continua a ser o meu elemento preferido, aquele que me deixa sempre feliz quando me envolve. A água e a sua mágica canção, serenam a minha alma eterna, por isso rezo devotamente a esta divindade líquida, à mãe de toda a vida, de onde todas as espécies vieram e para onde todas as espécies deviam ir quando morrem. Eu, sempre disse: quero ser sepultado no mar.

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