Manifesto Anti-Guedes


Morra o Guedes, morra, pim
Um país que permite que um Guedes lhe dê sermões
É um país de homens a que arrancaram os colhões
É um país perdido e vendido, não tenhamos ilusões
Mais vale Covid nos pulmões
Que um Guedes nas televisões
Ninguém precisa das tuas prelecções, nem das tuas lições
Ninguém quer saber das tuas opiniões, nem das tuas visões
O teu trabalho não é julgar, nem fomentar divisões
Não é insultar, nem odiar, nem inventar decisões
Insinuar e opinar não é informar
Ninguém precisa de jornalistas ilusionistas que se sobrepõem aos especialistas
Morra o Guedes, morra, pim
Um vil vaidoso que viu num vírus a oportunidade
De ascender e vender livros com nova celebridade
Numa altura em que precisávamos de jornalismo de qualidade
Deram-nos este tolo
Marioneta dos sistemas de controlo
Que aproveitou o medo e o pânico para pôr as tropas em sentido
Para se sentir poderoso como se em herói convertido
Morra ele morra!
Não passas de um cacique
A perverter-nos a psique
N’antena da SIC
Oh Guedes
Fecha a boca
Que já fedes
És um canalha malcheiroso e virulento
Destilando veneno, arrogante, truculento
Petulante e pestilento
Esquecendo todo o profissionalismo
Para surfar feliz no cataclismo
Alguém que te diga que jornalismo
Não é catequismo
Devia ser elo de transmissão
da informação
Não de transformação
Muito menos de cobarde deturpação
Por um tipo nojento de fama sedento
Doutrinando parábolas de confinamento
Morra o Guedes, morra
Um pivô deve ser isento
Não membro de facção
Lendo poemas e frases feitas de escritor bonacheirão
O Guedes é um cão
O Guedes é um cabrão
Morra o Guedes, morra
Alguém que o enclausure numa masmorra
Até que se acabe esta porra

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