Tumbas para todos

Uma tumba para ti, uma tumba para o outro
Uma tumba para todos os que tombam
Tomando a rota do reino eterno
Voando sós para o mundo externo
Trágicos e desamparados enquanto almas
Mágicos e agora sagrados enquanto corpos
Velados por olhos de lágrimas toldados
Coitados dos tombados malogrados
Nunca mais vão ser acordados
E não mais serão por luz motivados
Depois dos rituais que lhes são consagrados

Alvos Millar

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Contos Eróticos de Fernando Bacalhau (Alexandra Lencastre)

Dicionário com palavras pessoais

Não Gosto (XXVIII) - Joana de Vasconcelos