Gosto (XXVIII)

Gosto de ouvir conversas em línguas bárbaras, das quais não entendo uma palavra, enquanto vou movendo a cabeça de um interlocutor para outro à medida que cada um fala e sorrio reverentemente, por eles conseguirem comunicar realmente com tão estranhos vocábulos. Enquanto escuto esta conversa sem a perceber, tento identificar palavras universais, quase sempre com êxito, e depois repito-a em voz alta, para mostrar-lhes que a compreendo e que se diz igual em português.

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