Dinossaúrios de Biblioteca devoram alma de Almindo

De que rios de que mares
De que tristes luares
Desce sobre mim o tempo
(...)

estupefacto Almindo Armilindo.

Nunca na vida lhe tinha ocorrido não complementar os primeiros três versos com cinquenta outros igualmente seus, seus e seus. Uma sombra abateu-se sobre ele, a espada dos Dinossáurios de Biblioteca desceu pelos céus e cortou-o em postas. Ele confronta-se com a indecisão e sucumbe brevemente. Repete que nunca mais vai escrever, como aqueles bêbedos inveterados que juram nunca mais tocar em álcool com promessas emocionadas.

Quando o rigor aumenta ficamos todos mais pequenos

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