Escritos de Zenit Saphyr

Quem pôs a Terra no centro Tinha o cérebro no lugar É preciso estar por dentro Deduzo, para não julgar Os planos de Deus por contestar Quem pôs a Terra no centro Viu as voltas das estrelas E a lua noite adentro Enchendo de sonho as ruelas E quem olhava para elas Quem pôs a Terra no centro Não imaginava que se viajasse Para longe do seu hipocentro Porque tudo o que ele desejasse Tudo o que ele soubesse Tinha-o aprendido no grão de pó Que é o centro do seu epicentro Todas as conquistas Todos os falhanços Todas as guerras Todos os sorrisos Tudo Na Terra e no centro e Nele que tudo fez Religioso Alfonse

Nas naves espaciais do futuro Em novos mundos vamos sofrer decepções Quando se está no vazio Que há para conquistar a não ser o inútil?

O Cosmos é uma diversão de Deus para os descrentes Dos céus divinos, uma ilusão para desencaminhar aqueles que não O percebem Um fogo de artifício misterioso com explosões de moléculas desconhecidas E, de elementos recém-inventados, renasce a História três mil vezes "Os Caminhos até ti são muitos e confusos, Mas, um dia, os espíritos encontrar-se-ão-!" Religioso Joel