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A mostrar mensagens de maio, 2016

O Início do delírio (parte 2)

marosca com marisco e mariposa espero que a deixe bem disposta e que abra a sua buceta gostosa que a encontre gulosa e que lhe dê boa resposta

O início do delírio (Parte Um e Introdução)

O Início do Delírio (Introdução) Neste livro colocarei textos que julgo serem meus e que encontro escritos à mão com uma letra lunática ou no computador. Muito provavelmente tratam-se de textos escritos a altas horas da noite. Decidi compilá-los porque há algo neles que parece prenunciar que estou a entrar na última fase do delírio, num estado de loucura permanente que começo a achar ser a normalidade. Escrevo-os também para que sabeis que estou consciente do meu desvio, mas que não faço nada para mudar a direcção de um barco há muito destinado e explodir espectacularmente no mar perdido O Início do Delírio (Parte Um) Mais de uma volta ao mundo na solidão da lua minguante sentado, pescando as estrelas que no céu mais brilham e apanhando as que menos brilham com a minha rede de caçar borboletas, coleccionado luzes que coloco no bolso e no atrelado, quando o bolso fica atafulhado. Com as estrelas tilintando nos meus bolsos puxo o atrelado e dirijo-me a onde a noite acaba para cri

Profecias Atmosféricas P

Um acontecimento sucederá E outro acontecerá na sua sequência

Revolta (Carta enviada ao Ministro da Ciência) (PASSSSS)

Drogados de merda! Aprendam a fazer a noite mais longa quando ela tem de ser mais longa e o dia mais longo quando ele tem de ser mais longo, num lusco fusco infinito de perfeitas cores conjugadas nos céus esplendorosos! Um pôr do sol eterno para os copos de vinho no rio e uma madrugada sem fim para aqueles que nunca se deitam porque estão preocupados com mil e uma coisas menos no dia seguinte. Filhos da Puta! Cientistas de merda! O que é que vocês estão a fazer com os Dinheiros Públicos!?!? Convertam as noites eternas imediatamente! Parem o maldito movimento de translacção! Façam a Terra girar ao ritmo das minhas emoções, seus malditos, charlatões...! Criaram a MÁQUINA DOS TEMPORAIS INFINITOS e não podem criar o simples controlo remoto do movimento auto-giratório do Planeta Terra?!? Como é possível sermos tão pouco civilizados naquilo que demandamos aos nossos cientistas...simples viagens espaciais em máquinas sem humanos! Em máquinas sem humanos...Um desperdício de lixo espacial que h

гипнотизирующий ночь (gipnotiziruyushchiy noch') - Noites Encantadas

Last night I was going on the street, lullaby on the sidewalk running away from that italian accent that was attacking me for years and I met two girls, passers by as well and I asked them what they were studying and they sayed to me that they were students of mental injuried people treatment, at least that was what I get from the laughs and the different language (croatian I believe). They were twirling around with their skirts the red hair and the blue eyes and I couldn't contain myself. - I suffer from mental disturbance, dreaming crazy lunacies and nowadays I can't tell the dreams from the real lives. I told them this in a very calm way, much like a priest would behave but my eyes were on a fire circle and the tear was drop on a torch that burned my face and I had a судорога, I don't remember the english word for that, I have to find out...is spasm, I had a spasm. And when I come out from eat I didn't recognize myself in the strangers eyes. The problem is that the

Gosto (60) P

Adoro aquela menina eslovaca que passou por mim hoje em Bratislava, quando visitava um amigo meu português. Ela tinha uns pequenos calções justos às suas incríveis ancas, o que dava um grande realce às suas maravilhosas formas. A coisa mais estonteante na sua figura era a forma como ela colocava o seu computador portátil, encostado à sua anca, impossibilitando que se vissem os seus calçõezinhos azuis, dando a ilusão de que aquela angélica loira caminhava nua, caso olhássemos para ela de perfil. Continuarei apaixonado por ela até ao dia em que morrer. Ela é daquelas raparigas que está ciente que a sua mera presença pode alegrar o dia de um homem.

Argumento do filme "A abelha e a cerveja"

Estava em Belgrado com o meu amigo Branislav Sremac, a beber cervejas e a apreciar a calma da vida no balcão de sua casa, quando uma vespa enorme fez com que ele fugisse para dentro de casa. O vespão, atraído pelo delicioso sabor da cerveja e vendo o copo do Branislav desprotegido, aproveitou para se apoderar dele e para beber com deleite a cerveja do meu amigo sérvio. Infelizmente não filmei o momento em que o vespão se precipitou para o copo, seria uma bela imagem e eu detesto perder excelentes imagens, contudo ficará para sempre gravada na minha memória. Fiquei bastante chateado com o Branislav e disse-lho, realçando que "nunca, mas nunca devemos deixar as nossas bebidas alcoólicas desprotegidas e que, caso seja necessário devemos protegê-las com a vida." Eu acabei por perdoá-lo quando ele me pediu desculpa. Voltámos a encher os copos e ficou tudo bem. Agora posso fazer montagens bizarras com as duas vespas que filmei, uma bebendo água do olho de um peixe morto e outra b

Contos Eróticos de Fernando Bacalhau (Alexandra Lencastre)

Estava a viajar à boleia no Alentejo, farto de que os velhos passassem sem parar para me acolher, quando avistei ao longe um carro vermelho que me encheu de esperança, porque havia algo naquela cor que destoava da apatia a que os carros que iam passando me habituaram. Estendi o dedo polegar, perdendo um pouco de esperança quando reparei que o carro era guiado por uma mulher loira, porque as mulheres, quando viajam sozinhas, não costumam parar para dar boleia. Preparado para mais uma decepção, esbocei o meu sorriso mais charmoso e esperei pela sorte. E não é que ela parou mesmo?! Corri para o carro, e, quando abri a sua porta, tive a minha segunda surpresa. O carro vermelho era conduzido pela voluptuosa Alexandra Lencastre, popular actriz portuguesa. - Entra, entra, eu não costumo dar boleia a qualquer pessoa. - disse-me ela e depois trincou o lábio. Esta frase fez com que o meu coração disparasse, o meu sangue acelerou em torrentes e eu senti o meu membro preferido a agigantar-se den

Argumento do filme "Paivas Cruzando o Danúbio" (Gosto 1 em filme)

Gosto de me sentar pacificamente nas margens do Danúbio, pensando na vida e, quem sabe, fumando um paiva que me deixe em maior comunhão com esta natureza que tento escutar. Depois de o fumar, lanço-o no Danúbio e vejo-o afastar-se na corrente. Vemo-nos em Budapeste! Costumo gritar-lhes quando os lanço a montante da capital húngara e depois imagino todo o seu percurso nesta água maravilhosa, neste rio que mais parece um mar do centro da Europa. Vejo-o passar em Esztergom e a parar, petrificado de maravilhamento, na mais bela catedral do Danúbio. Como não tenho dinheiro para os barcos, nadar mentalmente costuma ser o meu meio de transporte preferido neste grande rio Danúbio. A água continua a ser o meu elemento preferido, aquele que me deixa sempre feliz quando me envolve. A água e a sua mágica canção, serenam a minha alma eterna, por isso rezo devotamente a esta divindade líquida, à mãe de toda a vida, de onde todas as espécies vieram e para onde todas as espécies deviam ir quando mor

Argumento do filme "Domadora de Cavalos" de Nadir Veld, 2016 - diálogos

Sempre sonhei fazer sereno e sincero amor com uma domadora de cavalos, ah lambedora de doces falos...Eu sou assim, fotografo e gravo aquilo que invejo e guardo-o para mim, para me recordar de forma dolorosa das coisas que perdi. Eu sou auto-martírio, enveneno a minha própria esperança.

Não Gosto (47) (P)

Não gosto de falhar uma fotografia perfeita por segundos . Noventa por cento das vezes que vejo um acontecimento surpreendente que merece ser fotografado ou filmado não tenho o material pronto para a tomada da imagem, pelo que me precipito para ele muito rapidamente, mas, mesmo assim, acabo quase sempre por perder a oportunidade, porque aquilo de único e irrepetível que eu vi acontecer já não está a acontecer. Restam apenas os vestígios do acontecimento e, mesmo assim, eu fotografo-o, o que resulta numa triste fotografia falhada, que ainda por cima se aproxima de uma imagem de perfeição que tivemos (costumamos pensar: Se ele estivesse ali e o braço dele não se tivesse movido naquela direcção!)

Os Diários Lunáticos de Zenit Saphyr (3 de Maio de 2016)

Oh, meu Deus, há tantas coisas para fazer! Tenho de estudar meia hora de sérvio, catalogar 212 fotos tiradas a uma árvore, meter conversa com pessoas excepcionais cujos dons mais virtuosos servirão de candeia para alumiar o meu caminho completamente aleatório, tenho de montar 8 dos filmes que filmei a semana passada, tenho de acabar 12 dos meus contos, terminar o meu romance documental sobre as aparições de Nossa Senhora, agora de Fátima, senhora de fátima em portugal, tenho de arrumar tudo isto e dar uma ordem à minha cabeça.