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A mostrar mensagens de abril, 2014

Não Descansarei em Paz (P)

Não descansarei em paz Porque os meus átomos em revolta Arrefecidos pelo fim da vida Fundirão uma alma atormentada Das que penam em silêncio Como anjos vigilantes Enclausurados num nada vagueante Não descansarei em paz Porque não me fiz compreender Ou porque a gargalhada foi mal interpretada Porque o que ficou por dizer Nunca o poderei dizer Não descansarei em paz Não voltarei atrás Não descansarei nunca em paz Porque em vida descansei o tempo Que me foi concedido pelas estrelas

Tudo explode...

Novo filme com letra de luta traduzida https://www.youtube.com/watch?v=CB-OhtLc4q0

Pensamento teleguiado para o nada (?) - Comiseração (P)

À deriva no Oceano da Dor, há muito deixei de poder controlar o que penso. Nem os simples factos quotidianos consigo encarar utilizando a minha antiga consciência. Cada dia se torna mais degradante ver como vejo. Aquele que pensa na resposta a dar a um turista desorientado já nou sou eu, quem responde sou eu, mas só para os outros. A minha escalada de ideias chega sempre ao mesmo ponto labiríntico e aí todos os caminhos são semelhantes e acabam sempre em nada enquanto aguardo pela solução final que virá ou não virá...Não acredito em livros, psicologos ou outros curandeiros...sei o que tenho de fazer e como fazer, mas não faço e estabilizo na desestabilização, o labirinto aumenta...será eterno? Há muito que sei que não mereço ser feliz. O amor não pode ser tão extenso como Universo, mas dentro da alma ruge intenso. Vou morrendo aos poucos e é pena andar a gastar tempo nesta morte lenta em vez de acabar de uma vez.

Manuela Moura Guedes, a bRuXa...

https://www.youtube.com/watch?v=J6gvslP7iAk Um fast-film de ódio, nova tendência em Alcabideche e Almada, sobre a execrável apresentadora que segue assombrando as noites de televisão em família!

A Balada de um Procrastinador Perdido (I)

Sozinho, no coração intempestivo da noite, procuro dizer não dizendo aquilo que tenho de dizer, mostrando esse regalo apenas a mim mesmo...e é um regalo perfeitamente inútil...como todos os outros exibo-os para mim na minha casa-museu com os artefactos sem valor brilhando nas prateleiras a sua inoperância de volta para mim..."Nunca o farei desta forma". Repito a frase três vezes três vezes. Ela ecoa na minha cabeça e mais nada soa. Tento fazer outra coisa. Tento fazer outra coisa? Vou embora.