A Balada de um Procrastinador Perdido (I)

Sozinho, no coração intempestivo da noite, procuro dizer não dizendo aquilo que tenho de dizer, mostrando esse regalo apenas a mim mesmo...e é um regalo perfeitamente inútil...como todos os outros exibo-os para mim na minha casa-museu com os artefactos sem valor brilhando nas prateleiras a sua inoperância de volta para mim..."Nunca o farei desta forma". Repito a frase três vezes três vezes. Ela ecoa na minha cabeça e mais nada soa. Tento fazer outra coisa. Tento fazer outra coisa? Vou embora.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Dicionário com palavras pessoais

Contos Eróticos de Fernando Bacalhau (Alexandra Lencastre)

Texto delírio-hilariante publicado no Facebook por um putinista extremoso (esperando que nunca se perca fica um cheirinho desta cegueira)