A Balada dos Enganados
Cegos com olhos que tudo vêem Às escuras, sem hesitar, escolhem os caminhos dos que já não crêem Encontrar estradas para onde quer que olhem Surdos que escutam atentamente Injustiças, e gravam em pedra A sedutora voz alterada que mente Enquanto a desorientação medra Às voltas e às voltas nos circuitos do engano Deturpamos os dados para nos escudarmos do dano e de nada serve ter a liberdade De poder buscar a verdade