Estava a viajar à boleia no Alentejo, farto de que os velhos passassem sem parar para me acolher, quando avistei ao longe um carro vermelho que me encheu de esperança, porque havia algo naquela cor que destoava da apatia a que os carros que iam passando me habituaram. Estendi o dedo polegar, perdendo um pouco de esperança quando reparei que o carro era guiado por uma mulher loira, porque as mulheres, quando viajam sozinhas, não costumam parar para dar boleia. Preparado para mais uma decepção, esbocei o meu sorriso mais charmoso e esperei pela sorte. E não é que ela parou mesmo?! Corri para o carro, e, quando abri a sua porta, tive a minha segunda surpresa. O carro vermelho era conduzido pela voluptuosa Alexandra Lencastre, popular actriz portuguesa. - Entra, entra, eu não costumo dar boleia a qualquer pessoa. - disse-me ela e depois trincou o lábio. Esta frase fez com que o meu coração disparasse, o meu sangue acelerou em torrentes e eu senti o meu membro preferido a agigantar-se den
Dicionário para fundar novas palavras (Estas palavras que proponho) A pedido do amável e querido senhor Cavaco Silva, o nobilíssimo presidente da República e expoente máximo da divulgação da lusofonia pelo mundo fora, empreenderei a missão de criar novas palavras para o uso dos portugueses e dos outros povos lusófonos. Todos os dias confrontamo-nos com situações que não podemos descrever, ou por elas serem, julgamos nós, irrepetíveis, ou, por simplesmente serem diferentes de tudo o que conhecemos. As palavras que existem nem cobrir podem tudo o que se passa debaixo do céu, e nós gostamos de pensar no que há a cima dele…O tempo trará sempre novas palavras. Estas palavras que proponho versará sobretudo sobre sentimentos ou eventos intemporais, comuns a todas as épocas e a todos os homens. Aqui também apresentarei traduções possíveis para palavras que existem noutros idiomas e que são de uso corrente em português. Dar nomes às coisas confere-lhes poder. Acções adiadas que
Detesto a pseudo-artista Joana Vasconcelos. Tudo o que ela faz é merda em estado puro. Não é daquela merda, que tem extractos de merda, NÃO! SÃO FEZES IGNÓBEIS DEFECADAS POR UMA POBRE MENTE. Eu já odeio esta mulher há muito tempo, mas a gota de água foi a sua última obra, despejada sem qualquer sentido no meu país de origem, o Brasil, mais concretamente no Rio de Janeiro. Um galo de Barcelos em ponto gigante, sem qualquer beleza, sem qualquer originalidade. Esta vaca gorda acha que por fazer coisas em ponto grande, elas passam a ser artísticas e bonitas, mas infelizmente para a Joana não é assim que funciona...A minha pergunta é: quem compra esta treta e porquê? Espanta-me que ainda se dê crédito a alguém que já demonstrou ter tão pouco talento, tão pouco para dizer, tão pouco para inovar. Espanta-me que uma das artistas mais conhecidas de Portugal possa ser tão má. É possível que seja uma das imposições da troika e dos países poderosos do mundo que querem estragar a imagem de Po
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