Assim se Cumpre em Mim a Lei de Talião (Parte 72)
Assim se Cumpre em Mim a Lei de Talião (Parte 72)
Caído de repente numa clareira, espaço vago, sem árvores, onde vou acordando, piscando os olhos, procurando ver onde estou, a visão doce sentido, tanto tempo depois...tenho os olhos livres para contemplar a Natureza, ah...toda esta floresta para os meus olhos percorrerem, glorioso dia este em que acordo....ah, num caminho tranquilo entre as árvores e avanço pelo sossego do meu espírito, não quero sentar-me pois temo que algo de mau aconteça se o fizer, por isso aguento e avanço, mas depois fiquei demasiado comovido pela calma pelo que me deitei e tentei adormecer, mas depois levantei-me porque estava acordado e eu sei o que adormecer significa neste mundo. Adormecer significa perder a realidade, deixá-la escapar por baixo dos nossos pés e depois, perde-se tudo e é assim, não devemos parar para dormir. Pelo menos era o que eu achava, mas nesta realidade tudo está mal de qualquer forma. Foi por isso que começaram a aparecer as vespas. Eu estava tranquilamente a avançar em pura alegria pacífica quando ouvi a primeira a zumbir perto de mim e senti medo instantâneo. Por que raio? Agora que tudo estava bem...Ela só podia aparecer como um prenúncio do mal, nem era preciso ter-me atacado como atacou. Ela voou obstinadamente contra a minha cara e, qual soldado mandado, começou a tentar picar os meus olhos. Eu enxotei-a, mas ela era forte e não parava de tentar picar-me, eu tinha de estar sempre a virar a cara, até que consegui matá-la empurrando-a com um soco contra o meu próprio olho e quando o abri tinha a vista cheia de sangue e fiquei a olhar para aquele enorme exemplar do perigoso insecto. Foi então que o zumbido de há bocado tomou proporções demenciais. Um enorme enxame de vespas precipitou-se sobre a minha cara e atacou-me até me conseguir arrancar os olhos. Se as pudesse ter visto partir, tê-la-ias visto voando com os meus globos oculares inteiros sorrindo para as galáxias...
Caído de repente numa clareira, espaço vago, sem árvores, onde vou acordando, piscando os olhos, procurando ver onde estou, a visão doce sentido, tanto tempo depois...tenho os olhos livres para contemplar a Natureza, ah...toda esta floresta para os meus olhos percorrerem, glorioso dia este em que acordo....ah, num caminho tranquilo entre as árvores e avanço pelo sossego do meu espírito, não quero sentar-me pois temo que algo de mau aconteça se o fizer, por isso aguento e avanço, mas depois fiquei demasiado comovido pela calma pelo que me deitei e tentei adormecer, mas depois levantei-me porque estava acordado e eu sei o que adormecer significa neste mundo. Adormecer significa perder a realidade, deixá-la escapar por baixo dos nossos pés e depois, perde-se tudo e é assim, não devemos parar para dormir. Pelo menos era o que eu achava, mas nesta realidade tudo está mal de qualquer forma. Foi por isso que começaram a aparecer as vespas. Eu estava tranquilamente a avançar em pura alegria pacífica quando ouvi a primeira a zumbir perto de mim e senti medo instantâneo. Por que raio? Agora que tudo estava bem...Ela só podia aparecer como um prenúncio do mal, nem era preciso ter-me atacado como atacou. Ela voou obstinadamente contra a minha cara e, qual soldado mandado, começou a tentar picar os meus olhos. Eu enxotei-a, mas ela era forte e não parava de tentar picar-me, eu tinha de estar sempre a virar a cara, até que consegui matá-la empurrando-a com um soco contra o meu próprio olho e quando o abri tinha a vista cheia de sangue e fiquei a olhar para aquele enorme exemplar do perigoso insecto. Foi então que o zumbido de há bocado tomou proporções demenciais. Um enorme enxame de vespas precipitou-se sobre a minha cara e atacou-me até me conseguir arrancar os olhos. Se as pudesse ter visto partir, tê-la-ias visto voando com os meus globos oculares inteiros sorrindo para as galáxias...
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