Os Diários Lunáticos de Zenit Saphyr (14 de Janeiro de 2016)
Estava na Fnac a ver os discos e um grupo de raparigas adolescentes estava a tentar decidir que disco comprar. Não reparei quais eram os discos que se propunham a comprar, mas vi bastantes discos dos Muse no sítio onde elas estavam. Queriam levar dois discos. Uma delas fazia as contas ao dinheiro que tinha e a quanto custavam os discos, quando uma outra soltou esta frase monumental:
- Faz as contas no telemóvel, porque é que estás a usar a cabeça?
PORQUE É QUE ESTÁS A USAR A CABEÇA? Quando estas palavras chegaram aos meus ouvidos não pude evitar largar uma imensa gargalhada tonitruante. Nem sequer consegui manter-me de pé, dobrei os joelhos, inclinando-me e agarrei-me à prateleira onde estavam os discos a 40 centímetros do chão para não cair. Repeti a frase da jovem mulher:
- Porque é que estás a usar a cabeça? Meu Deus, por que raio é que hás-de usar a cabeça? Vivemos no tempo em que tudo está feito para nós...Toda a papinha está mastigada.
Segui naquela risota até às raparigas se afastarem lançando-me ares de choque e desprezo. Não posso deixar de me distanciar desta sociedade em que os telemóveis e outras inovações tecnológicas são tão patrões da nossa vida que uma jovem pode ser repreendida pelas amigas por estar a pensar coisas que o telemóvel pode pensar por ela. Até me deu ideia para um romance de ficção científica em que a tecnologia se tornou tão inteligente que decide enganar os homens propositadamente, mas acho que isso, ou coisas semelhantes, já está muito visto.
- Faz as contas no telemóvel, porque é que estás a usar a cabeça?
PORQUE É QUE ESTÁS A USAR A CABEÇA? Quando estas palavras chegaram aos meus ouvidos não pude evitar largar uma imensa gargalhada tonitruante. Nem sequer consegui manter-me de pé, dobrei os joelhos, inclinando-me e agarrei-me à prateleira onde estavam os discos a 40 centímetros do chão para não cair. Repeti a frase da jovem mulher:
- Porque é que estás a usar a cabeça? Meu Deus, por que raio é que hás-de usar a cabeça? Vivemos no tempo em que tudo está feito para nós...Toda a papinha está mastigada.
Segui naquela risota até às raparigas se afastarem lançando-me ares de choque e desprezo. Não posso deixar de me distanciar desta sociedade em que os telemóveis e outras inovações tecnológicas são tão patrões da nossa vida que uma jovem pode ser repreendida pelas amigas por estar a pensar coisas que o telemóvel pode pensar por ela. Até me deu ideia para um romance de ficção científica em que a tecnologia se tornou tão inteligente que decide enganar os homens propositadamente, mas acho que isso, ou coisas semelhantes, já está muito visto.
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