LuaA!?

Na lua, os teus pés de prata correm livremente
Por entre crateras
e no silêncio
Da noite eterna

Mesmo na rua, a galopada ouve-se onde estou
Galga o vazio com a tua alma fugidia, anjo das trevas
Quem és tu para me atormentar tão distante?
Quantas vezes me dominará a cólera para não perguntar outra vez?

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