O apelo da cidade

Se há naquela cidade
Um apelo há minha alma fugidia
São os esconderijos onde de novo vejo
Os que não voltarei a ver
Descendo em grupo a rua
sob a pálida lua
E as centelhas dos momentos que se vão perdendo,
Sem dissabor futuro,
Por saber que não me lembro de como se foi o tempo,
São aproveitados mesmo assim, num esquecimento reconfortante
Lembrado como uma verdade extática e inalcançável
Ocorrida há um milhar de anos
No fundo da nossa consciência

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