O Tapar da Lua

ATENÇÃO! MAQUINARIA ESTENDE O TECIDO OPACO, MANTO NEGRO CRUZA E ENSOMBRA AS PLANÍCIES BRILHANTES.

Está neste momento em curso uma acção hedionda não só contra o Homem e todos os seres vivos, mas também contra o planeta Terra e o seu regular funcionamento. Foi lançada há alguns meses, algures nas estepes cazaques, uma SONDA ESPACIAL com destino à LUA. Esta sonda foi financiada pelos SENHORES DO MUNDO, com dinheiro e outros apoios provenientes de vários países entre os quais os EUA, a China, a Coreia do Norte e, obviamente, a Rússia, que numa acção conjunta, prepararam UM VEÍCULO ESPACIAL, MAQUINARIA ALTAMENTE ESPECIALIZADA e UM GIGANTESCO MANTO NEGRO OPACO COM 37930000 QUILOMETROS QUADRADOS DE ÁREA, PARA COBRIR TODA A SUPERFÍCIE LUNAR! Foi num gigantesco hangar chinês que o tecido de uma só peça foi desenvolvido e armazenado enrolado com cerca de três milhares de trabalhadores num afã laborioso a desenvolverem um tecido extremamente espesso, de uma opacidade absoluta.
SERÁ NUM DIA DE LUA CHEIA que a dita sonda começará a desenrolar o tecido, acompanhando o lento ciclo lunar durante os cerca de 15 dias que a lua demora a ficar vaga. Na Terra as pessoas julgarão tratar-se das normais fases da lua, quando na verdade um gigantesco tecido negro cobre toda a sua superfície, absorvendo os raios solares sem os reflectir de volta para a terra! SERÁ O FIM DO BRILHO DA LUA, O FIM DA SUA MÁGICA LUZ PRATEADA QUE NOS GUIA ATRAVÉS DAS NOITES SOLITÁRIAS! OS SENHORES DO MUNDO QUEREM-NOS EM CASA CEDO, PARA PODEREM CONSPIRAR E DESTRUIR O NOSSO MUNDO SEM QUE POSSAMOS FAZER O QUE QUER QUE SEJA, POIS NO ESCURO TODAS AS ACÇÕES PARECEM BOAS!
Imaginem o que é tentar atear um incêndio no céu. Não é mais fácil atear um na lua. Por não existir oxigénio disponível no nosso satélite, esse será um método impossível de destruir a obra criminosa dos Governadores do Mundo.

ZENIT HIL DA JAINKOA

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Contos Eróticos de Fernando Bacalhau (Alexandra Lencastre)

Dicionário com palavras pessoais

Não Gosto (XXVIII) - Joana de Vasconcelos