Charutos de Oliveira
Os Sarilhos viraram Tormentas na
Praia da Obsessão do Amor
Ventos do mar sopraram furiosas
nuvens negras
Amaldiçoas o passado, o futuro e
depois, quem sabe
Voltas costas à Tempestade e procuras
o Abrigo do Charuto da Oliveira
Todos os Furacões e Agitações
desvanecem na Brisa Fria
O Índio Ninja e outras miragens, como
a velha que sofria,
São pontes de fuga
O silvo do vento liberta as memórias
incómodas
Num ritual violento
Perguntas atiradas cuspidas para a
eternidade
“Podem alguém estar certo?”
Tudo lento, tudo parado
A estagnação do espírito
E a seguir já nada interessa
Com o fumo solta-se a Alma
Com o fumo solta-se a Alma
Todas as sensações de estagnações
repelidas pela recordação
Toldo protector para o futuro
Sob o qual avanças curvado
Esquivo e esguio nas Guerras e nos
Massacres
Tentando manter vivo o juramento que
fizeste para a tua vida.
Quando perderes o ritmo e as ambições
diminuírem
Os teus falhanços tornam-se
incomportáveis
Fardos que não consegues suportar
Perdes o espírito
Os Charutos de Oliveira incapazes de
equilibrar
A Balança da alma e do corpo
Um vai libertar-se
O FUTURO VAI TOMAR CONTA DE TI
NADIR VELD
NADIR VELD
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