Dicionário para fundar novas palavras (Estas palavras que proponho) A pedido do amável e querido senhor Cavaco Silva, o nobilíssimo presidente da República e expoente máximo da divulgação da lusofonia pelo mundo fora, empreenderei a missão de criar novas palavras para o uso dos portugueses e dos outros povos lusófonos. Todos os dias confrontamo-nos com situações que não podemos descrever, ou por elas serem, julgamos nós, irrepetíveis, ou, por simplesmente serem diferentes de tudo o que conhecemos. As palavras que existem nem cobrir podem tudo o que se passa debaixo do céu, e nós gostamos de pensar no que há a cima dele…O tempo trará sempre novas palavras. Estas palavras que proponho versará sobretudo sobre sentimentos ou eventos intemporais, comuns a todas as épocas e a todos os homens. Aqui também apresentarei traduções possíveis para palavras que existem noutros idiomas e que são de uso corrente em português. Dar nomes às coisas confere-lhes poder. Acçõe...
Estava a viajar à boleia no Alentejo, farto de que os velhos passassem sem parar para me acolher, quando avistei ao longe um carro vermelho que me encheu de esperança, porque havia algo naquela cor que destoava da apatia a que os carros que iam passando me habituaram. Estendi o dedo polegar, perdendo um pouco de esperança quando reparei que o carro era guiado por uma mulher loira, porque as mulheres, quando viajam sozinhas, não costumam parar para dar boleia. Preparado para mais uma decepção, esbocei o meu sorriso mais charmoso e esperei pela sorte. E não é que ela parou mesmo?! Corri para o carro, e, quando abri a sua porta, tive a minha segunda surpresa. O carro vermelho era conduzido pela voluptuosa Alexandra Lencastre, popular actriz portuguesa. - Entra, entra, eu não costumo dar boleia a qualquer pessoa. - disse-me ela e depois trincou o lábio. Esta frase fez com que o meu coração disparasse, o meu sangue acelerou em torrentes e eu senti o meu membro preferido a agigantar-se den...
Transcrevo para aqui uma longuíssima crítica que me foi dirigida por uma das pessoas mais assustadoras do Facebook, uma Pessoa que julga ser detentora da verdade e está sempre a dar lições de moral com dedo em riste. Desta vez escrevi um textinho inofensivo para chatear pessoas como ela e...foi um sucesso tremendo, que imenso orgulho: Coitadinho do carente. Fui bloqueada pelo facebook por 24 horas e não pelo motivo que eu esperava. A história é longa e queria contá-la de forma simples, sabendo que não vou conseguir. Não pretendo queixar-me do bloqueio, porque sei as regras do jogo. Nada desta publicação pretende ser uma queixa ou uma birra. Mas durante o processo de estar bloqueada, raciocinei sobre isto de ter a palavra e é disso que este texto trata. Na véspera da véspera de Natal, li uma publicação de alguém que tenho na lista de amigos, em que muitos dos que me lêem também terão visto. Não pretendo indicar quem é a pessoa, porque nem é meu propósito, nem eu quero dar esse rele...
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