A Morte espalha o caos na vida

Sorrateira como sempre e imprevisível até à eternidade (o que quer que esteja vivo, vai morrer e pouco importa se sabe isso ou não), a asa da morte cobre todos os sonhos sorridentes e enquanto a recolho, vejo como a sua acção afecta terrivelmente aqueles que a ela assistem e que têm de se despedir do cadáver...os parentes...aqueles que...que dizer, que falar...que pensar senão no fim que se está a aproximar...são palhaços tolos a caminhar para cadáveres com tropeções dignos nos desníveis do mundo. É natural que chorem mais quando vêm a morte sangrenta...mas eu estou sempre aí à espreita, em Paris numa rua caótica, no Líbano no colapsar de um edifício sobre uma pobre família com um Cristo tão lindo em belas palhas deitadas...um inocente puro...A estrela da morte

Alvos Millar

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