Assim se Cumpre em Mim a Lei de Talião (25ª Parte)
Custou afastar o Homem
Orquestra da Terra. Ele estava hipnotizado e captado numa órbita magnética
andava de roda da esfera. Ao aproximar-me, também eu fui captado. Olhei para o
Homem Orquestra e vi o tempo que ia demorar a coldirem, para nos podermos libertar.
Ele tocava bonitas músicas e a vida florescia. Lá longe, o novo sol por mim
plantado transmitia-lhe as forças da vida. As planícies verdejantes povoadas de
mamíferos em reunião, ainda sem se compreenderem e sem saber o mundo em que
estavam. Era maravilhoso poder ver toda aquela fauna crescer. Avancei, olhando
as maravilhas do mundo com prazer, e acabei por colidir com o Homem Orquestra
quando o sol se pôs para uma nova espécie profética, que avançando no tempo
cravava nas paredes códigos para o futuro. Com essa inteligência podem ser
felizes. Um velho barbudo no topo de uma montanha chamou-me a atenção. Era um
explorador do desconhecido. Ao chocarmos, ele recobrou a consciência e caiu.
Pos-se de pé e viu a Terra seguir o seu rumo sem ele. Ela ia em busca de melhor
sorte naquela eternidade. Corremos para fora do alcance da estrela e olhei
novamente o meu feito. Era uma espantosa criação. Despedi-me da estrela e senti
de novo um estranho odor no ar. O Homem Orquestra tocava uma estranha música de
despedida. Era triste e melancólico. Senti o meu corpo, o meu braço bom e com
ele esfreguei a cabeça. O outro estava inutilizado pelos canhões da estrela. O
ar ficou mais fresco e a neblina dissipou-se. Vi uma árvore e ao pé dela um
pequeno riacho. Aí deitei-me para descansar enquanto escurecia. O Homem
Orquestra acompanhou-me. Deitou-se e soou como o Oceano ecoando. Antes de
adormecer senti o Tremor de Terra aproximar-se. Parecia estar a pouca
distância. Como uma arma super potente aquilo parecia provocar um enorme
estrondo que explodia contra os céus. Quando a Terra parou de tremer adormeci.
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