Outra Eternidade
Uma cabana na floresta para um escritor ermita
Uma lua no céu para o abençoar na sua solidão
Um galardão dourado para a forma como levita
Uma multidão sonhada aplaudindo-o na coroação
Uma leve brisa para o brindar no descanso
Árvores dançando ao ritmo descompassado da Natureza
Folhas da memória riscadas para abrandar o seu avanço
Na obra que cria com destreza para o homem de que fugiu devido à impureza
A prova única da sua indescritível nobreza
(o autor ermita tem sede de eternidade)
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